27 de set. de 2011

Buraco Negro

Sempre achei muito interessante o estudo do universo. As galáxias, nebulosas, cometas, planetas são eternos mistérios para nós, seres tão pequenos neste mundão de meu Deus.

Muitas vezes pensei no corpo humano como uma metáfora do universo. Nossas inúmeras células seriam as estrelas, nossos órgãos os planetas, o coração seria o sol e a depressão o buraco negro.

Assim como no universo o buraco negro engole tudo o que passa por sua frente, também o faz a depressão. Ela engole o brilho e alegria de viver, tira a motivação e no lugar põe um cansaço enorme.

O que é pior que esta doença abre portas para outras também muito tristes. Uma pessoa deprimida tem baixa resistência a doenças oportunistas como gripes, enxaquecas, hipertensão, gastrite, etc. Por isso, faz-se importante a visita a um profissional qualificado para que o melhor tratamento seja ministrado, pois depressão não é tristezinha e nem brincadeira não!

Além disso, o exercício da fé é um bom remédio. A Bíblia diz que devemos lançar sobre Jesus o nosso jugo pesado, pois Ele o troca por um leve. Ao se entregar voluntariamente na cruz, Jesus levou sobre si a depressão e todos os motivos que a provocam. Ele é fonte de alegria que se renova a cada manhã. É água que mata toda a sede e pão que mata toda a fome. Ele é paz e socorro na hora da angústia. É pai e provedor. É Senhor e amigo. É fiel e justo. Ele é tudo o que os doentes de depressão precisam.

Também é bom prestar atenção nas pequenas coisas que a doença não nos deixa ver: a beleza do sorriso de um bebê; o docinho de uma manga madura; a delícia da mistura do limão, água, açúcar e gelo; pisar na grama; dormir em um lençol limpinho; beber uma água fresquinha depois de uma caminhada sob sol; ouvir uma música antiga; trocar de canal na TV com o controle remoto sem ter que levantar toda hora; pão com ovo; banho demorado; chocolate; ler o tintim por tintim; ou seja, preencher o buraco negro com coisas boas. É lembrarmos a cada dia que a vida é cheia de pequenos motivos para sermos felizes.

21 de set. de 2011

Carta de amor

Queria cantar uma linda canção de amor para ti,
Dizer o quanto és importante para mim e o quanto sou mais feliz pelo fato de saber que o meu amor é correspondido.

Infelizmente, meu vocabulário é muito pobre e fica totalmente aquém à expressão do que sinto e do que mereces ouvir.

Queria te dizer que o quentinho do sol em minha pele é mais aconchegante por sua causa e que as cores do entardecer são mais belas porque existes.

O sabor das coisas é mais prazeroso e o cheiro mais agradável porque tua presença acentua os meus sentidos.

O descanso à noite, após um longo dia de batalha é mais reconfortante porque tu estas comigo.

Seu sorriso alegra o meu dia.
Seus conselhos me fazem uma pessoa melhor.

Seu olhar me guia por caminhos seguros e sua mão não me deixa tropeçar.

És meu amado, meu amigo, meu porto seguro, meu farol!
És minha paz, minha alegria, minha sanidade mental!
És meu consolo, meu abrigo, meu tudo!

Embora simplória, a única expressão que mais se aproxima do que eu queria dizer-te é:

- Eu te amo meu Jesus!

Queria repetir o gesto de Maria, irmã de seu amigo Lázaro e lavar seus pés com o melhor perfume e secá-los com meus cabelos.

Queria me assentar aos seus pés e ouvir suas lindas parábolas.
Queria te perguntar tantas coisas,
Entender tantos mistérios,
Mergulhar em seus pensamentos.

Esse nosso encontro está marcado.
A eternidade será pequena para que eu possa, diante de ti, repetir inúmeras vezes:

Como eu te amo meu Jesus!

14 de set. de 2011

Pernilongo

Tem coisa mais chata que pernilongo?
Já não agüento mais!
O pior é que os pernilongos de minha cidade já estão ficando famosos! Hoje teve até uma matéria no MG TV na Globo falando dos famosos bichanos betinenses.

Tais insetos estão tão resistentes que nem o aparelho da parede está resolvendo o problema. Outro dia tinha um nojento pousado sobre o aparelho, calmamente, serenamente, só aguardando a chegada de um alimento para ele. No caso, o alimento era eu ou uma pessoa da minha casa.

Já apelei para a famosa raquete, porém, eles se escondem e ao apagar das luzes inicia-se a sinfonia de zunzuns!

Já exterminei alguns ordinários com inseticida durante o dia na esperança que à noite a peleja fosse menor, mas eles são como os demônios, você expulsa um e ele volta com mais sete.

Realmente, eles são como os verdugos citados na Bíblia. Seres que andam em derredor, procurando a quem possam tragar, digo, picar. Eles são famintos ao sugar o nosso sangue, porém, o fazem com sutileza tal que muitas vezes só percebemos o estrago depois.

Há um porém, por mais devastador que seja o efeito de um demônio na vida de uma pessoa, o mesmo não resiste a um antídoto: o nome de Jesus. Os demônios fazem toda sorte de maldade e destruição, porém, quando a luz de Jesus chega à vida da vítima toda casta é obrigada a sair, a luz de Jesus aniquila toda a treva. Basta tão somente invocar o nome de Jesus e ele vem em socorro daquele que está sendo sugado pelo bicho da morte.

Quanto aos pernilongos betinenses... continuam “comendo” minhas pernas enquanto teço essa comparação e penso na questão!

"Em meu nome expulsarão os demônios... e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão" (Mc 16.17,18).


12 de set. de 2011

Texto mórbido

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Tenho andando meio preocupada com os rumos que os homens estão dando para a suas vidas, mais ainda, preocupado em como eles tem andado tão perto da morte. 

Sim, este texto é mórbido! Vi nestes últimos dias o efeito da morte tão de perto, de forma tão devastadora e doída. Primeiro, a mãe de uma grande amiga que partiu. Ela já estava acamada, com a mente devastada pelo mal de Alzheimer e o corpo judiado pela inércia no leito de enfermidade.

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Depois as homenagens aos que tiveram as vidas brutalmente interrompidas no atentado às torres do World Trade Center em Nova York a 10 anos. 

Finalmente, uma matéria que li em um jornal popular e sensacionalista que circula em Minas. Por mais que tenha prometido a mim mesma não mais ler esses lixos, perdi parte da minha manhã de domingo chorando por uma mulher que foi torturada horas a fio por seu ex-marido. A coitada ainda e teve o nome dele escrito em suas costas com brasas, marcada que nem gado... felizmente não morreu, mas as marcas da violência ficaram em seu corpo e em sua alma para sempre, como uma fagulha da morte.

Queria muito ter a serenidade, maturidade e naturalidade que a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross narrou em seu livro com a experiência de longos anos lidando com a morte. Porém, bem sei que jamais conseguiria conviver com tamanha dor tão de perto e por tanto tempo quanto a pesquisadora. Em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer” Elisabeth disse:

“Observar a morte em paz de um ser humano faz-nos lembrar uma estrela cadente. É uma entre milhões de luzes do céu imenso, que cintila ainda por um breve momento para desaparecer para sempre na noite sem fim.”

Mais tarde, pouco antes de morrer afirmou: "Vou dançar em todas as galáxias". Embora tenha vivido e tentado mostrar a humanidade através de estudos científicos que a morte é apenas mais um estágio da vida e que deve ser encarada com naturalidade, maculou sua obra com o possível temor da própria morte. Alguns pesquisadores afirmaram que a psiquiatra tinha abandonado o rigor do método científico e sucumbido a seu próprio medo da morte ao afirmar a existência da vida após a morte, ou seja, como os demais mortais percebeu que morrer não é tão simples assim e que também tinha o desejo de prolongar a própria vida. (fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI372234-EI238,00.html)

Para conviver com a existência da morte a minha única esperança e meu consolo é refletir sobre os ensinamentos de Jesus. O mesmo disse Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25). A morte não o deteve e o seu túmulo encontra-se vazio até hoje! 
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Alegro-me ao lembrar da ressurreição de Lázaro, amigo de Jesus que já estava morto a quatro dias. Após chorar a morte do amigo e o sofrimento de suas irmãs, Marta e Maria, Jesus foi até o túmulo de seu amigo e clamou com grande voz: - Lázaro, sai para fora! (João 11:43)

E o morto voltou saiu caminhando do túmulo quatro dias após os seu sepultamento! Aleluia, a morte foge diante do autor da vida!

Quero esquecer toda essa tristeza! Quero crer que um dia, muito próximo, Jesus chegará em uma linda nuvem e com uma voz forte como um trovão clamará a todos que amamos e que estão dormindo: meus filhos saiam para fora! E aí iniciará uma grande festa de Jesus e seus filhos por toda a eternidce.

E Deus limpará de nossos olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4




Referências: